Autora: P. Stucchi
Editora: Scottmiler
Páginas: 281
Sinopse: "Os milagres acontecidos no campo de trabalhos forçados de Plaszow, durante a ocupação nazista na Polônia, são o pano de fundo para uma intrincada história de mistério, perseguição e amor.Ao morrer na véspera de Natal, o alemão Olaf Seemann delega ao seu filho, Hugo, seus dois últimos desejos: ter suas cinzas lançadas no Rio Reno, em Colônia - sua cidade natal - e fazer chegar a uma misteriosa mulher judia uma carta de amor.Contrariado, Hugo se vê obrigado a deixar para trás sua vida como publicitário para mergulhar na história do seu pai, a quem de fato nunca conhecera bem, dando início a uma história de conspiração envolvendo misticismo, morte e uma organização capaz de tudo para manter o passado enterrado nos escombros de Plaszow."
Hugo Seemann é um publicitário bem sucedido, financeiramente estabilizado e ainda assim um adulto solitário, que só considera sua amiga Rosa e sua tartaruga Sócrates na vida. Apesar disso, seu pai Olaf Seemann ainda está vivo e sendo acompanhado pela cuidadora Diva.
Hugo se responsabiliza pelo pai financeiramente, mas sua preocupação com ele acaba aí. Rejeitado por Olaf a vida toda, Hugo sente um enorme rancor. Até que a notícia da morte do pai no dia 23 de dezembro pode alterar tudo.
Morador de São Paulo, se vê obrigado a viajar para o sul do país para cumprir o papel de filho, o que atrapalha todos os seus projetos profissionais. O ódio que Hugo sente é quase palpável, o que só piora quando se vê responsável pela urna com as cinzas do pai, um caderno de anotações e uma carta endereçada para Mariele Goldberg, uma completa desconhecida, assim como Olaf foi para ele por toda a vida.
De posse desses objetos, o perigo passa a ser constante, mesmo desconhecendo o real motivo. Pra piorar, a desbocada e linda jovem Valesca aparece na casa para saber porque Olaf enviou uma misteriosa carta para sua mãe Martha. Como Hugo nunca conheceu verdadeiramente o pai, vê no caderno a solução para todos esses mistérios.
A verdade é que Olaf, ainda jovem e religioso, para proteger sua mãe e irmãs, foi um soldado nazista que trabalhou ativamente no campo de trabalho de Plaszow. Um dia seu pé é esmagado e curado logo em seguida por uma jovem judia. Mariele, a jovem, ganha grande reconhecimento pelo milagre feito e algum tipo de sentimento surge entre eles, apesar de proibido. No entanto, uma tragédia se abate sobre eles.
Essa informação sobre o pai, Hugo conseguiu lendo o caderno de anotações, mas acaba sendo roubado por um grupo misterioso e descobre que quer saber toda a verdade sobre quem foi Olaf. Agora a decisão está tomada e a ida de Hugo à Alemanha, em companhia de Valesca, já que de alguma forma o passado dos dois está interligado, se confirma.
A missão de jogar as cinzas do pai é a mais simples, o complicado é localizar Mariele e lhe entregar a carta de seu pai. Cada passo se aproximando da senhora é um perigo a mais que a dupla passa a correr e, apesar disso, a aproximação das respostas que precisa.
Incrivelmente, apesar de falar sobre a Segunda Guerra Mundial, o autor conseguiu abordar o tema de forma completamente nova. Um livro que envolve história, religiosidade, misticismo e muito mistério, construído de forma inteligente. Por diversas vezes me peguei analisando personagens e situações.
Apesar de contar uma história da guerra e suas consequências futuras, o ponto forte foram as relações seja entre pai e filho e entre um homem e uma mulher. Não somos sempre bons ou sempre maus.
Com partes intercaladas entre a história de Hugo e Olaf, a divisão foi bem feita, de forma que não há como haver confusão. No entanto, a letra é um pouco pequena e alguns erros gramaticais são perceptíveis, o que não tira o brilho dessa emocionante história familiar.
Hugo se responsabiliza pelo pai financeiramente, mas sua preocupação com ele acaba aí. Rejeitado por Olaf a vida toda, Hugo sente um enorme rancor. Até que a notícia da morte do pai no dia 23 de dezembro pode alterar tudo.
Morador de São Paulo, se vê obrigado a viajar para o sul do país para cumprir o papel de filho, o que atrapalha todos os seus projetos profissionais. O ódio que Hugo sente é quase palpável, o que só piora quando se vê responsável pela urna com as cinzas do pai, um caderno de anotações e uma carta endereçada para Mariele Goldberg, uma completa desconhecida, assim como Olaf foi para ele por toda a vida.
De posse desses objetos, o perigo passa a ser constante, mesmo desconhecendo o real motivo. Pra piorar, a desbocada e linda jovem Valesca aparece na casa para saber porque Olaf enviou uma misteriosa carta para sua mãe Martha. Como Hugo nunca conheceu verdadeiramente o pai, vê no caderno a solução para todos esses mistérios.
"Não conseguia sentir amor filial por aquele sujeito que conheci em vida, mas me simpatizava com o jovem soldado alemão do manuscrito." p. 144
A verdade é que Olaf, ainda jovem e religioso, para proteger sua mãe e irmãs, foi um soldado nazista que trabalhou ativamente no campo de trabalho de Plaszow. Um dia seu pé é esmagado e curado logo em seguida por uma jovem judia. Mariele, a jovem, ganha grande reconhecimento pelo milagre feito e algum tipo de sentimento surge entre eles, apesar de proibido. No entanto, uma tragédia se abate sobre eles.
Essa informação sobre o pai, Hugo conseguiu lendo o caderno de anotações, mas acaba sendo roubado por um grupo misterioso e descobre que quer saber toda a verdade sobre quem foi Olaf. Agora a decisão está tomada e a ida de Hugo à Alemanha, em companhia de Valesca, já que de alguma forma o passado dos dois está interligado, se confirma.
"Passamos a vida atrás de respostas e, para encerrar um ciclo, precisamos ter acesso ao desconhecido e, então, recomeçar." p. 283
A missão de jogar as cinzas do pai é a mais simples, o complicado é localizar Mariele e lhe entregar a carta de seu pai. Cada passo se aproximando da senhora é um perigo a mais que a dupla passa a correr e, apesar disso, a aproximação das respostas que precisa.
Incrivelmente, apesar de falar sobre a Segunda Guerra Mundial, o autor conseguiu abordar o tema de forma completamente nova. Um livro que envolve história, religiosidade, misticismo e muito mistério, construído de forma inteligente. Por diversas vezes me peguei analisando personagens e situações.
Apesar de contar uma história da guerra e suas consequências futuras, o ponto forte foram as relações seja entre pai e filho e entre um homem e uma mulher. Não somos sempre bons ou sempre maus.
Com partes intercaladas entre a história de Hugo e Olaf, a divisão foi bem feita, de forma que não há como haver confusão. No entanto, a letra é um pouco pequena e alguns erros gramaticais são perceptíveis, o que não tira o brilho dessa emocionante história familiar.
Olá Rayanne, tudo bem?
ResponderExcluirObrigada por sua visita e comentário lá no blog.
Espero que volte mais vezes.
Não conhecia o livro, mas achei a história interessante. Principalmente para aqueles que gostam de histórias que se passem na Segunda Guerra.
Ótima resenha. Bjus
Lia Christo
www.docesletras.com.br
Com certeza voltarei sim.
ExcluirSobre a história, é bem interessante sim.
Beijo
Oi Rayanne!
ResponderExcluirGostei bastante da resenha viu?! Achei bem interessante e quero muito ler!!!
Primeira vez que visito aqui.
www.donadegato.com
Beijos.
Que bom que gostou Bárbara, foi uma leitura muito gostosa e muito bom fazer a resenha
ExcluirAgradeço pela visita e volte sempre que quiser!
Beijo
Oi Ray!
ResponderExcluirAdorei sua resenha! Ainda não conhecia o livro, mas parece ser emocionante.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
É bem emocionante sim Sora, e trabalha com relações familiares que me encantou mais ainda.
ResponderExcluirFoge das histórias que conheço de guerra e também da perfeição.
Beijo